sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

Estreitando laços com os chineses


Com a perspectiva de investir mais de US$ 100 bilhões no Brasil em 2019, o embaixador da China, Song Yang, recebeu ontem o presidente nacional do PSL, deputado federal eleito Luciano Bivar. No encontro, que aconteceu na sede da embaixada chinesa, em Brasília, Song Yang afirmou que a disposição do seu país é de aplicar os recursos em ferrovias, portos e tecnologia. “Mas querem investir no nosso país sem prejudicar qualquer empresa nacional e com todo respeito a soberania brasileira”, relatou Bivar em entrevista ao Diario.

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

“O que a China quer é ter um parceiro como o Brasil que esteja perto deles com mais fraternidade e no sentido dos dois países oferecerem o melhor para os seus povos”, complementou Bivar. Segundo o deputado, o embaixador ficou feliz não apenas com a possibilidade de estreitar os laços comercias com o país, mas também com a notícia de que, a partir de outubro de 2019, o Brasil passará presidir o sistema rotativa do Brics.

“A China entende que o Brasil presidindo o Brics também demonstra um lado probo de uma nação que, certamente, é uma protagonista do cenário mundial”, avaliou Luciano Bivar. Além do Brasil e China, também participam do Brics Rússia, Índia e a África do Sul. O grupo reúne nações que se destacam no cenário mundial pelo rápido crescimento de suas economias em desenvolvimento.

Na avaliação de Bivar, a aproximação do Brasil com a China é “muito boa” porque, na opinião dele, demonstra “que o Brasil está aberto para negociar bilateralmente com qualquer nação do mundo independentemente de seu viés, sua bandeira comunista ou não. O que nós queremos é abrir o Brasil para nossa economia. Isso é o que nós queremos”, definiu.

O parlamentar esteve na Embaixada Chinesa a convite de Song Yang. Além da conversa sobre as parcerias entre os dois países, Bivar disse ter levado ao embaixador uma mensagem do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), que também pediu para externar seu desejo de visitar a China. “Conversei com o embaixador para deixar a data em aberto para as duas chancelarias acertarem uma data aprazível para os dois presidentes”. Questionado se seria dele o papel de intermediar nessa fase de transição do governo contatos com outros países. “Não. Com a China foi caso pontual. O embaixador me convidou e recebeu com muita felicidade o gesto do presidente Jair Bolsonaro”.



Via: Diário de Pernambuco

Por: Simone Novaes

Simone Novaes

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